Explosão de cores foram as principais imagens deste primeiro dia de desfiles de inverno 2011-2012 na Semana de Moda de Milão, na Itália. Tudo dosado com preto, cor que não falta nunca na estação fria. Os 150 anos de unificação da Itália também entraram na passarela pelas criações de Roccobarocco, por meio das cores da bandeira do país. Ainda, contraste entre peles e transparência fizeram parte do inverno proposto pelos italianos.
A estilista Frida Giannini continuou o trabalho de verão da Gucci em que as cores em blocos, quentes e vibrantes apareceram em várias peças. A ideia mantêm-se forte no inverno, com pantalonas, macacões, casaquetos curtos de peles e chapelões. Na cartela de cores, apareceram azul-petróleo, coral, roxo, pink, amarelo em looks inteiros ou misturados em peças diferentes. Óculos, chapéus e bolsas coloridas completaram as produções. Não faltou também o preto em looks fechados ou mais esvoaçantes. Tudo lembrando o eterno Yves Saint Laurent e seus vibrantes anos 70.
Alberta Ferretti trouxe um bonito trabalho de texturas, tanto com aplicações de flores no mesmo tom do tecidos, quanto em devorê, como num casaco preto em linha A, curto, usado com calça seca. Mas, sim, elas estavam lá. Cores para todos os gostos, em casacos, vestidos, saias e casaquetos. Houve longos, mas as peças chegavam um pouco acima dos joelhos, sempre com botas de tecido com cano bem alto, quase se confundindo com calças compridas, em um estilo anos 60.
A Roccobarocco levou para a passarela modelos ajustados em preto e em cores vibrantes, lembrando peças militares. Vestidos justos e curtos em tons vibrantes vieram em tons fortes lisos, como coral e amarelo. Mas também estiveram lá o vermelho e verde da bandeira italiana. Na cabeça, casquetes lembraram quepes militares antigos, em uma pegada anos 40, assim como grande parte das silhuetas propostas.
John Richmond propõe para o inverno uma pegada rock-chique-romântica, com um bom jogo de texturas. O preto ganha aplicações de canutilhos e estampas de flores. Mas há também flores aplicadas em peças mais claras, como nude. No quesito cores, vestidos longos fúcsia e petróleo vieram ajustados no corpo com drapeados e se abrindo nas barras. Casacos e botas com peles em tons claros também fizeram parte da coleção, misturando-se a transparências, neste jogo de proporções e pesos tão forte em 2011...
Quem sou eu
- Thiago Merkle
- Serviços de styling, produção de moda, consultoria de moda e estilo, personal stylist, closet clearing, personal shopping, palestras e bate-papo de moda, consultoria de moda empresarial...
domingo, 6 de março de 2011
Fashion Week Milão: Giorgio Armani apresenta uma coleção dos sonhos
O outono e inverno 2011-2012 Giorgio Armani tem um ar de contemporâneo. A coleção, mostrada nesta segunda-feira na Semana da Moda de Milão Feminina, foi inspirada nas imagens produzidas nos sonhos de histórias de paixão.
As calças da nova coleção do estilista italiano flutuam a cada passo, as bainhas são dobradas para fora e o corte garante essa leveza no movimento.
As saias são longas e os ternos caem sobre o corpo sem nenhuma abertura e, sim, pequenas fendas ou na cintura ou nas costas. Alguns paletós são fechados na parte de trás.
A cor rosa está presente em diversas tonalidades em harmonia com o preto e o marrom e com tecidos de texturas inéditas que ganham destaque e brilho e produzem um jogo de luzes fascinante.
Seda, veludo, chiffon são os tecidos que deram vida às peças de Giorgio Armani, românticas, elegantes e ao mesmo tempo sensuais.
Não faltaram as belíssimas sandálias e charmosos sapatos de salto baixo perfeitamente combinados com vestidos longos até o tornozelo de corte reto ou num estilo mais solto e menos formal.
Semana de Moda de Milão começa em clima de otimismo
MILÃO — A semana de moda feminina outono-inverno 2011-2012 começa nesta quarta-feira em Milão, em meio a um clima otimista para o setor na Itália, que inicia uma retomada com bons resultados. Após dois anos difíceis, em 2008 e 2009, a indústria da moda italiana registrou este ano um aumento no volume de negócios, fomentado principalmente pelo apetite de compra de paises emergentes amantes do luxo, como a China.
A maison Gucci, emblema do luxo do grupo francês PPR, registrou em 2010 notável crescimento (18,3%), seguida pela marca Bottega Veneta, em uma tendência que marcou também o grupo italiano Prada.
Depois de Nova York e Londres, a semana de moda milanesa começa sob o signo da inovação, com 150 coleções e 72 desfiles.
Como na bem sucedida de setembro do ano passado, a capital financeira se transforma, invadida por passarelas e a organização de eventos especiais, como o show de 25 de fevereiro do grupo de rock Duran Duran.
Além dos elegantes palácios históricos, a prefeitura pôs à disposição outros espaços excepcionais: a moderna tenda transparente com capacidade para 1.000 pessoas, instalada em frente à catedral, e um vagão de trem elétrico milanês "Meneghino", adaptado para acolher no sábado os desfiles de Alessandra Marchi.
"A moda se abre para a cidade e dialoga com ela", disse a prefeita da cidade, Letizia Moratti.
Junto com o design, a moda pesa na economia milanesa com 13 bilhões de euros ao ano, o que corresponde a 22% do volume de negócios da indústria. O setor, um dos mais dinâmicos, conta com 15.000 empresas localizadas somente em Milão e arredores.
Em 2010, foram criadas nada menos que 342 empresas no setor têxtil de roupas. Entre as grandes empresas que abrirão os desfiles, estão Gucci, John Richmond e Alberta Ferretti, seguidas no dia seguinte por Max Mara, Fendi e Prada.
Na sexta-feira será a vez de Moschino, Antonio Marras, Etro, Gianfranco Ferre e Versace, enquanto no sábado apresentam suas novas coleções Bottega Veneta, Jil Sander e Roberto Cavalli. No domingo desfilam Marni, Brioni, Dolce & Gabbana, Missoni e Salvatore Ferragamo, na segunda-feira Dsquared2 e Giorgio Armani.
O último dia, como é tradição, será dedicado aos novos talentos e estreantes na passarela milanesa. Entre a dezena de novas marcas destacam-se dois nomes: a dupla italiana Carta e Costura e o turco Erkan Coruh.
Enquanto isso, dezenas de jovens mulheres cheias de estilo invadem as ruas do centro de Milão, correndo para seus taxis e ônibus e muitas vezes posando para fotógrafos de sites e blogs de moda de rua, que se deliciam nesse período de moda na cidade.
Os hotéis aumentam seus preços e os jornalistas da imprensa especializada recebem os cobiçados convites para os desfiles, ditando o fracasso ou o sucesso de uma coleção. O ano apenas começou, mas o ritmo da moda mundial já está a mil por hora.
A maison Gucci, emblema do luxo do grupo francês PPR, registrou em 2010 notável crescimento (18,3%), seguida pela marca Bottega Veneta, em uma tendência que marcou também o grupo italiano Prada.
Depois de Nova York e Londres, a semana de moda milanesa começa sob o signo da inovação, com 150 coleções e 72 desfiles.
Como na bem sucedida de setembro do ano passado, a capital financeira se transforma, invadida por passarelas e a organização de eventos especiais, como o show de 25 de fevereiro do grupo de rock Duran Duran.
Além dos elegantes palácios históricos, a prefeitura pôs à disposição outros espaços excepcionais: a moderna tenda transparente com capacidade para 1.000 pessoas, instalada em frente à catedral, e um vagão de trem elétrico milanês "Meneghino", adaptado para acolher no sábado os desfiles de Alessandra Marchi.
"A moda se abre para a cidade e dialoga com ela", disse a prefeita da cidade, Letizia Moratti.
Junto com o design, a moda pesa na economia milanesa com 13 bilhões de euros ao ano, o que corresponde a 22% do volume de negócios da indústria. O setor, um dos mais dinâmicos, conta com 15.000 empresas localizadas somente em Milão e arredores.
Em 2010, foram criadas nada menos que 342 empresas no setor têxtil de roupas. Entre as grandes empresas que abrirão os desfiles, estão Gucci, John Richmond e Alberta Ferretti, seguidas no dia seguinte por Max Mara, Fendi e Prada.
Na sexta-feira será a vez de Moschino, Antonio Marras, Etro, Gianfranco Ferre e Versace, enquanto no sábado apresentam suas novas coleções Bottega Veneta, Jil Sander e Roberto Cavalli. No domingo desfilam Marni, Brioni, Dolce & Gabbana, Missoni e Salvatore Ferragamo, na segunda-feira Dsquared2 e Giorgio Armani.
O último dia, como é tradição, será dedicado aos novos talentos e estreantes na passarela milanesa. Entre a dezena de novas marcas destacam-se dois nomes: a dupla italiana Carta e Costura e o turco Erkan Coruh.
Enquanto isso, dezenas de jovens mulheres cheias de estilo invadem as ruas do centro de Milão, correndo para seus taxis e ônibus e muitas vezes posando para fotógrafos de sites e blogs de moda de rua, que se deliciam nesse período de moda na cidade.
Os hotéis aumentam seus preços e os jornalistas da imprensa especializada recebem os cobiçados convites para os desfiles, ditando o fracasso ou o sucesso de uma coleção. O ano apenas começou, mas o ritmo da moda mundial já está a mil por hora.
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