Marc Jacobs se pronunciou pela primeira vez sobre a possível ida para a Dior, especulação da imprensa internacional que arrefeceu nos últimos meses com a informação de que não houve acordo salarial.
O estilista falou à Vogue americana. Leia abaixo o trecho mais importante sobre o assunto, ainda quente.
“Houve conversas sobre a Dior. Não sei, talvez algum dia no futuro posso ir para outro lugar, talvez para a Dior. Mas agora estou na Louis Vuitton e tudo o que me importa é onde estou e continuar fazendo o que faço… A ironia nisso tudo é que nunca sonhei em fazer outra coisa – ou não sonhava.
‘Meu maior desafio é criar algo melhor do que na estação passada. A ideia da couture não me garante isso. É arcaico – na minha opinião. Digo, estou realmente interessado na mão de obra artesanal por trás da alta-costura, mas posso explorar toda ela no prêt-à-porter. Com a alta-costura, apenas um vestido é fotografado por algumas poucas revistas; não há anúncio; só 20 clientes têm acesso. Não acho que falte nada no que fazemos. Conseguimos trabalhar com artesãos incríveis; talvez não os mesmos ateliês da couture, mas, de novo, não estamos em déficit por trabalhar com pessoas que criam coisas lindas. Não acho que alguma vez tenha olhado a alta-costura como uma grande oportunidade.”
Jacobs ainda falou de Lorenzo Martone (“Somos melhores amigos… Nós nos falamos, não sei, seis vezes por dia”) e também sobre as críticas que recebe. “De verdade, acho que toda mulher que vem à nossa loja compra um vestido porque gosta dele. Ela não liga para quais são as referências ou o que a crítica escreve. Moda não é uma necessidade. É algo que fala ao seu coração. É um capricho. Você não precisa dela – você a quer.”
