O jeans crust mistura a ética da subcultura hardcore e bandas de grindcore do iníco dos anos 80. Como prova de uma promessa do punk, o jeans era tratado como um artefato que simbolizava a rebeldia e tinha essa pegada de negligência proposital como sujar a calça com óleo ou carvão. Desconstrução e reconstrução, estética de patchwork, puídos, um sem fim de informação em uma única peça. A calça crust tinha o único intuito de tornar visual a opinião dos jovens que naquela época iam contra tudo o que era careta, antiquado e conservador. A moda, cíclica, trouxe para as suas coleções contemporâneas essa atitude rebel de outrora e labels como Thierry Mugler, Undercover, Topman, Jean Paul Gaultier apostaram nesse trend. Botas pesadas, t-shirts cleans e casacos minimalistas mantém o equilíbrio num visual crust. Afinal...a calça fala por si!