O SPFW comemora 15 anos em 2011. Resolvemos perguntar para os jornalistas que trabalham na cobertura do evento quais previsões eles arriscam para os próximos 15 anos, quando a semana de moda completará três décadas. Confira as resposta:
Caroline Ribeiro, cobre o SPFW como apresentadora do It MTV há apenas um e meio, mas sua história no cenário fashion nacional começou muito antes disso.''Como modelo eu participo desde a época em que a semana de moda era chamada de Morumbi Fashion.'' Para os próximos 15 anos, Carol acredita que o evento será mais focado em negócios. ''Nesta edição eu vejo menos pessoas passeando e acho que daqui pra frente o número de visitantes tende a diminuir. Será mais profissional, mais voltado para a mídia, para os compradores, para quem realmente tem interesse em moda.''
Barbara Thomaz, apresentadora do Glitz, trabalha no SPFW há aproximadamente seis anos. Ela aposta na convergência entre diferentes áreas para o crescimento. ''A tendência é aproveitar que no SPFW reunimos todo mundo em um só lugar para gerar mais conteúdo em torno desse movimento. A moda não é só isso, e o que interessa de fato é a cultura, o design, uma boa exposição, os restaurantes legais ou as passeatas que as pessoas fazem paralelamente.''
Moda é moda, arte é arte e design é design. Esses três elementos são pilares criativos muito importantes para o desenvolvimento da indústria e da produção brasileira. Eles se encontram, têm uma conversa muito próxima no sentindo da criação e no sentido da imagem, da imagem de um Brasil como fonte de criatividade. Mas cada um no seu canto'', disse a consultora de moda Gloria Kalil. ''São ovos que vão estar na mesma cesta, embora fechadinhos, cada um com suas referências, com seu uso, com sua economia.''
Mario Mendes, editor de Veja, começou no mundo da moda muito antes da chegada do SPFW. ''Quando o SPFW chegou eu já estava aqui fazia tempo, antes dele existir eu já estava no pedaço. Eu sou da pré-história do Fashion Week'', brincou. ''Acho que daqui pra frente o evento vai se focar mais no comércio, porque o mercado está explodindo e a gente tem que vestir toda essa gente. Vai ter menos conceito – ele aparecerá mais diluído - e mais venda, algo mais comercial para agradar o público.''
Assim como Mario Mendes, o editor de moda Paulo Martinez também acompanhou o crescimento do SPFW desde sua concepção. ''O que nós vimos nesses 15 anos foi uma evolução gigantesca, e acho que daqui para frente é só isso que vai acontecer. Existem coisas incríveis, como essa exposição da Inez [Van Lamsweerde] e do Vinoodh [Matadin], que é uma coisa importantíssima, de importância mundial para quem gosta de fotografia e de moda. São essas coisas que vão agregando ao evento e fazendo ficar mais bacana cada ano. E tomara que daqui a 15 anos, a gente tenha mais coisas, mais estilistas, mais revistas, mais crítica especializada, mais educação para todo mundo.''
A editora de moda da revista Estilo, Carla Raimondi, aposta na evolução do SPFW e destaca seus pontos positivos. ''Eu acompanho o evento desde a primeira edição e vejo como tudo ficou tremendamente profissional. A gente tem muita coisa boa para mostrar, e acho que isso vai acontecer cada dia mais.'' A editora também destacou os laços entre arte, moda e design. ''Tem muita coisa da arte na moda, da moda na arte. Acabamos de ver a coleção do Pedro [Lourenço] com os prints da Lellis de Orleans e Bragança, vimos muitos trabalhos inspirados em [Athos] Bulcão. A todo instante há essa sintonia da moda com a arte, com o design.''
Acredito que o SPFW vai, cada vez mais, virar um evento de convergência entre a moda, a arte, o design. Todos bebem da mesma fonte e a integração entre esses mundos só vai fortalecer a moda brasileira'', opina a editora assistente do MODASPOT, Katiane Romero, que cobre o SPFW há mais de sete anos. ''Também espero que a semana de moda fortaleça cada vez mais a indústria nacional e que transforme o Brasil numa referência no campo da criação.''
Caroline Ribeiro, cobre o SPFW como apresentadora do It MTV há apenas um e meio, mas sua história no cenário fashion nacional começou muito antes disso.''Como modelo eu participo desde a época em que a semana de moda era chamada de Morumbi Fashion.'' Para os próximos 15 anos, Carol acredita que o evento será mais focado em negócios. ''Nesta edição eu vejo menos pessoas passeando e acho que daqui pra frente o número de visitantes tende a diminuir. Será mais profissional, mais voltado para a mídia, para os compradores, para quem realmente tem interesse em moda.''
Barbara Thomaz, apresentadora do Glitz, trabalha no SPFW há aproximadamente seis anos. Ela aposta na convergência entre diferentes áreas para o crescimento. ''A tendência é aproveitar que no SPFW reunimos todo mundo em um só lugar para gerar mais conteúdo em torno desse movimento. A moda não é só isso, e o que interessa de fato é a cultura, o design, uma boa exposição, os restaurantes legais ou as passeatas que as pessoas fazem paralelamente.''
Moda é moda, arte é arte e design é design. Esses três elementos são pilares criativos muito importantes para o desenvolvimento da indústria e da produção brasileira. Eles se encontram, têm uma conversa muito próxima no sentindo da criação e no sentido da imagem, da imagem de um Brasil como fonte de criatividade. Mas cada um no seu canto'', disse a consultora de moda Gloria Kalil. ''São ovos que vão estar na mesma cesta, embora fechadinhos, cada um com suas referências, com seu uso, com sua economia.''
Mario Mendes, editor de Veja, começou no mundo da moda muito antes da chegada do SPFW. ''Quando o SPFW chegou eu já estava aqui fazia tempo, antes dele existir eu já estava no pedaço. Eu sou da pré-história do Fashion Week'', brincou. ''Acho que daqui pra frente o evento vai se focar mais no comércio, porque o mercado está explodindo e a gente tem que vestir toda essa gente. Vai ter menos conceito – ele aparecerá mais diluído - e mais venda, algo mais comercial para agradar o público.''
Assim como Mario Mendes, o editor de moda Paulo Martinez também acompanhou o crescimento do SPFW desde sua concepção. ''O que nós vimos nesses 15 anos foi uma evolução gigantesca, e acho que daqui para frente é só isso que vai acontecer. Existem coisas incríveis, como essa exposição da Inez [Van Lamsweerde] e do Vinoodh [Matadin], que é uma coisa importantíssima, de importância mundial para quem gosta de fotografia e de moda. São essas coisas que vão agregando ao evento e fazendo ficar mais bacana cada ano. E tomara que daqui a 15 anos, a gente tenha mais coisas, mais estilistas, mais revistas, mais crítica especializada, mais educação para todo mundo.''
A editora de moda da revista Estilo, Carla Raimondi, aposta na evolução do SPFW e destaca seus pontos positivos. ''Eu acompanho o evento desde a primeira edição e vejo como tudo ficou tremendamente profissional. A gente tem muita coisa boa para mostrar, e acho que isso vai acontecer cada dia mais.'' A editora também destacou os laços entre arte, moda e design. ''Tem muita coisa da arte na moda, da moda na arte. Acabamos de ver a coleção do Pedro [Lourenço] com os prints da Lellis de Orleans e Bragança, vimos muitos trabalhos inspirados em [Athos] Bulcão. A todo instante há essa sintonia da moda com a arte, com o design.''
Acredito que o SPFW vai, cada vez mais, virar um evento de convergência entre a moda, a arte, o design. Todos bebem da mesma fonte e a integração entre esses mundos só vai fortalecer a moda brasileira'', opina a editora assistente do MODASPOT, Katiane Romero, que cobre o SPFW há mais de sete anos. ''Também espero que a semana de moda fortaleça cada vez mais a indústria nacional e que transforme o Brasil numa referência no campo da criação.''