Para o verão da Água de Coco, Liana Thomaz se inspirou na arte moderna. E foram algumas de suas vertentes que deram o tom às estampas da marca, que pareciam emprestadas de pinturas expressionistas e modernistas, dando um colorido bem interessante aos modelos.
A estilista também fez uma grande exercício de modelagem e acabamento das peças. Inseriu círculos de metais nos sutiãs e nas calcinhas de biquínis, fios dourados nas costas de maiôs e sequenciou pequenos quadrados nas laterais de vestidos, que uniam a parte da frente com a das costas, como o desfilado com Yasmin Brunet (sob os olhos da mãe Luiza, na plateia). Também explorou formas assimétricas, deixando propositalmente volumes extras de tecidos nas peças, da mesma forma que criou recortes que revelavam a pele e inusitadas mangas morcegos, com as do maiô com qual Carol Trentini fechou o desfile.
Deu certo? Nem sempre: certas construções não vestiram bem as modelos — imagine então nós, pobres mortais. Mas o esforço em tentar dar novos ares à moda praia é nítido. Só é válido frissar que se trata de uma coleção que agrada mais uma mulher que quer desfilar uma peça de efeito à beira da piscina do que outra que quer tomar sol à beira do mar.
Ponto alto: as estampas com inspiração na arte moderna, que deram um bonito colorido aos biquínis
Não rolou: de tão inusitadas, algumas construções não vestiram bem as modelos
Não rolou: de tão inusitadas, algumas construções não vestiram bem as modelos