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sábado, 28 de agosto de 2010

Brasil tem alto potencial no setor de luxo, mas precisa acertar ponteiros

Que o Brasil está entre os principais mercados emergentes para o setor de luxo, isso todo o mundo já sabe. Pelo menos todo mundo que tem acompanhado as capas de publicações internacionais como as revistas “The Economist” e “Wallpaper”. A novidade, segundo matéria do WWD, é que o país deve encarar alguns obstáculos no setor de alto luxo.


Altos impostos para importação, falta de infraestrutura, desigualdade social, mercado de moda concentrado em São Paulo e as futuras eleições presidenciais são apenas alguns dos impasses que podem gerar problemas para as grifes que pretendem investir no Brasil nos próximos anos.


Contudo, segundo dados publicados na matéria, a maior preocupação de marcas como Chanel, Giorgio Armani e Burberry _que pretendem seguir os passos de Missoni, Diane von Furstenberg, Gucci e Louis Vuitton_ são as previsões de crescimento da economia a partir de 2011.


De acordo com os relatórios, a previsão é de que a economia nacional cresça entre 4 e 4,5% depois de 2011, um número inferior às estimativas de 6,5 e 7,1% para 2010. Embora positivo, e ainda bastante atraente para os investidores internacionais, tudo isso irá depender de uma série de fatores externos como a saúde da economia chinesa (principal país exportador para o Brasil) e a recuperação dos mercados americano e europeu.